Ao procurar um novo apartamento, muitos fatores entram em jogo: localização, metragem, lazer, vagas de garagem… Mas um detalhe que muitas vezes é subestimado pode fazer toda a diferença na sua experiência de moradia: o andar. Afinal, morar no primeiro andar ou na cobertura pode mudar completamente a rotina, o conforto e até o valor do seu imóvel no futuro.
Neste artigo, vamos te mostrar os prós e contras de morar em andares baixos, médios e altos, além de explicar como o andar influencia na segurança, ventilação, ruído, vista e valorização do imóvel.
Morar em andares baixos: praticidade e acessibilidade
Para quem valoriza a facilidade de acesso, os andares mais baixos são ideais. Eles costumam atrair famílias com crianças pequenas, pessoas com mobilidade reduzida, idosos e até quem tem pets — justamente pela proximidade da saída do prédio, das áreas comuns e do elevador.
Vantagens dos andares baixos:
- Mais acessibilidade: fácil acesso às áreas comuns e à rua.
- Menor dependência do elevador: em caso de panes ou manutenções, é possível usar as escadas sem grandes dificuldades.
- Preço mais acessível: em muitos empreendimentos, os andares baixos são mais baratos que os superiores.
Desvantagens:
- Menor privacidade: é comum ter mais barulho vindo da rua ou das áreas comuns do prédio.
- Menor ventilação e iluminação: por estarem mais próximos ao solo e entre outros edifícios, os andares baixos recebem menos luz natural e circulação de ar.
- Vista limitada: se você busca uma bela paisagem ou um pôr do sol, talvez precise subir alguns andares.
Andares intermediários: o equilíbrio ideal?
Os andares médios, geralmente entre o 4º e o 8º, costumam ser uma opção de equilíbrio entre praticidade e vista. É comum que eles apresentem um custo-benefício mais atrativo para quem busca conforto sem pagar o valor mais alto do prédio.
Vantagens dos andares médios:
- Menos ruído externo: mais afastados da rua, com menor chance de incômodo com tráfego ou pedestres.
- Melhor ventilação: altura suficiente para pegar brisa e ter janelas mais arejadas.
- Boa valorização: costuma ser o padrão preferido por muitos compradores e locatários, o que facilita a revenda.
Desvantagens:
- Mais dependência do elevador: o uso das escadas já não é tão prático.
- Menos diferenciais de vista ou exclusividade se comparado a uma cobertura ou aos andares mais altos.
Morar em andares altos: vista privilegiada e exclusividade
Os andares altos costumam ser associados a luxo, exclusividade e status. A vista é um dos principais atrativos para quem busca essa opção, além de mais privacidade e tranquilidade.
Vantagens dos andares altos:
- Vista panorâmica: especialmente em cidades litorâneas ou com belas paisagens urbanas.
- Mais iluminação natural: os andares altos recebem mais sol e luz ao longo do dia.
- Menor ruído externo: quanto mais alto, menos barulho da rua e dos vizinhos da área comum.
- Valorização do imóvel: imóveis mais altos costumam ter maior valor de revenda e são mais disputados.
Desvantagens:
- Maior dependência do elevador: um fator importante a considerar, especialmente em prédios antigos com apenas um elevador.
- Maior exposição ao vento e calor: dependendo da região e da posição solar, os andares altos podem ser mais quentes ou sofrer com rajadas de vento.
- Custo mais elevado: geralmente são os apartamentos mais caros do prédio.
E quanto à segurança?
Muita gente acredita que morar mais alto é mais seguro, e em partes isso é verdade: quanto mais distante da entrada do prédio, menor a chance de acesso por arrombamento. No entanto, os andares baixos não são necessariamente inseguros — principalmente em condomínios com portaria, câmeras e boa iluminação.
Se segurança é uma preocupação sua, o mais importante é avaliar a estrutura de segurança do condomínio como um todo, e não apenas o andar.
E o impacto na valorização do imóvel?
O andar influencia diretamente na valorização do imóvel. Em geral, apartamentos localizados nos andares mais altos têm maior procura e valorizam mais rápido, especialmente se tiverem vista para o mar, áreas verdes ou cartões-postais da cidade.
Em regiões como Praia Grande, por exemplo, a busca por vista para o mar torna os andares altos ainda mais desejados. Em empreendimentos modernos, coberturas e andares com diferenciais (como varanda gourmet e vista panorâmica) têm valor de mercado significativamente superior.
E se for investir para alugar?
Se o seu objetivo é investir em um imóvel para aluguel, vale analisar o perfil do público que você deseja atingir. Para aluguel de temporada, por exemplo, vista e localização são pontos-chave, e andares altos podem atrair turistas que buscam experiências diferenciadas. Já para aluguel fixo, o andar médio ou baixo pode ser mais prático e atrativo para famílias e trabalhadores.
Como escolher o melhor andar para você?
A resposta certa depende do seu estilo de vida, rotina e expectativas com o imóvel. Veja algumas perguntas que podem te ajudar:
- Você valoriza mais a vista ou a praticidade?
- Tem filhos pequenos, pets ou idosos em casa?
- Pretende usar escadas com frequência ou depende de elevador?
- Deseja silêncio absoluto ou não se incomoda com algum barulho externo?
- O apartamento será para moradia própria ou investimento?
Com essas respostas, fica mais fácil filtrar as melhores opções para seu perfil.
Conclusão
O andar ideal é aquele que equilibra conforto, praticidade e valorização, de acordo com o seu momento de vida. Em uma cidade em constante crescimento como Praia Grande, fazer essa escolha com atenção pode trazer benefícios imediatos e no longo prazo, seja para morar com mais qualidade ou garantir uma boa rentabilidade no futuro.